O espírito não é submetido/castigado a nascer com microcefalia,…o abuso da inteligência é que determina a lesão no corpo astral e essa por sua vez é que determina a doença física. Foi uma escolha/automatismo. Não há castigo. Toda escolha tem uma consequência. Não podemos passar pela vida sendo irresponsáveis e imaturos e acreditar que nunca iremos nos responsabilizar pelos nossos atos.
Os casos de microcefalia não têm a mesma causa, mas a grande maioria se constitui de espíritos endividados e devemos lembrar que essa é uma doença sistêmica, que envolve toda a família, mudando rumos, aproximando-os da religiosidade, da humildade, da compaixão, obviamente, desde que os envolvidos queiram que isso aconteça.
O raciocínio é simples. Nem todos que são picados pelo mosquito desenvolvem a doença. Dos que apresentam os sintomas da virose, somente uma pequena parte tem comprometimento neurológico. Da mesma forma ocorre com as gestantes. Algumas são picadas pelo mosquito e apresentam sintomas gripais, outras nem isso. E grande parte dos fetos não apresentam alteração. A questão é sempre individual. É preciso existir uma afinidade energética para que o vírus se aloje no cérebro em desenvolvimento e cause o problema. Sem essa ressonância energética, teríamos que acreditar no acaso e achar que Deus brinca com a vida das pessoas. Fica mais fácil observar que na verdade, a doença existia antes na forma de desarmonia energética no cérebro astral do espírito que está reencarnando, e que isso gerou um tropismo, uma atração para o vírus, possibilitando a doença.
A expectativa de vida das crianças com microcefalia é semelhante à das outras crianças que não possuem a doença, mas vai depender de vários fatores que incluem a gravidade da doença, se existem outras síndromes associadas e da forma como a criança é acompanhada e tratada. Algumas crianças com microcefalia podem não apresentar problemas de aprendizado. Embora, a maioria das crianças com microcefalia tenha atraso mental. Algumas mantêm a capacidade cognitiva sem grandes alterações, aprendendo a andar, escrever e ler, por exemplo. Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que seja capaz de fazer a cabeça da criança adquirir o tamanho normal. E a maioria vai necessitar de cuidados especiais e fisioterapia. Porém, não é uma sentença de morte. Condenar essas crianças ao aborto é praticar novamente a eugenia. Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton significando “bem nascido”. Em 1935, as Leis de Nuremberg, adotadas por Hitler, instituíram a eugenia nazista, proibindo o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias. Em 1933 já era lei a esterilização compulsória de pessoas com problemas hereditários e a castração de delinquentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais. Mais de 80 anos depois, estamos às voltas com uma nova forma de Eugenia. Então seria o caso de realizar a ultrassonografia morfológica em todas as mães e induzir o aborto de todas as crianças que apresentassem qualquer possibilidade de defeito físico, mental ou genético. É preciso mais seriedade ao lidar com a vida. O preparo de uma reencarnação é algo que demanda anos, décadas de elaboração e não pode ser desperdiçado dessa forma. Espero que esse texto possa servir para fazer pensar duas vezes os futuros pais que se achem desprestigiados por Deus ao receber uma criança com microcefalia ou outra doença detectada no pré-natal. Antes de qualquer atitude, converse com quem que já tem uma criança especial, com quem já passou pelo problema, com quem já realizou um aborto. Discuta, leia, se informe e tome a sua decisão seguindo o seu coração.
Paz e luz!
Sérgio Vêncio – Médico e Espírita